Sistema Reprodutor feminino

sábado, 18 de junho de 2011

Os órgãos genitais femininos são incumbidos da produção dos óvulos, e depois da fecundação destes pelos espermatozóides, oferecem condições para o desenvolvimento até o nascimento do novo ser.




Os órgãos genitais femininos consistem de um grupo de órgãos internos e outro de órgãos externos. Os órgãos internos estão no interior da pelve e consistem dos ovários, tubas uterinas ou ovidutos, útero e vagina. Os órgãos externos são superficiais ao diafragma urogenital e acham-se abaixo do arco púbico. Compreendem o monte do púbis, os lábios maiores e menores do pudendo, o clitóris, o bulbo do vestíbulo e as glândulas vestibulares maiores. Estas estruturas formam a vulva ou pudendo feminino. As glândulas mamárias também são consideradas parte do sistema genital feminino.


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Órgãos Genitais Femininos - Vista Lateral Global



Fonte: NETTER, Frank H.. Atlas de Anatomia Humana. 2ed. Porto Alegre: Artmed, 2000.



OVÁRIOS

O ovário é um órgão par comparável a uma amêndoa com aproximadamente 3cm de comprimento, 2cm de largura e 1,5cm de espessura.

Ele está situado por trás do ligamento largo do útero e logo abaixo da tuba uterina, sendo que seu grande eixo se coloca paralelamente a esta.


Em virtude do 1/3 distal da tuba uterina normalmente estar voltada para baixo, o ovário toma uma posição vertical, com uma extremidade dirigida para cima e outra para baixo.





Comparada a amêdoa uma borda seria anterior e outra posterior, o condiciona para que uma face seja lateral e outra medial.

A borda medial prende-se a uma expansão do ligamento largo do útero que recebe o nome de mesovário, e por isso é denominada de borda mesovárica, enquanto a borda posterior é conhecida por borda livre.


A borda mesóvarica representa o hilo do ovário porquanto é por ele que entram e saem os vasos ováricos.

A extremidade inferior é chamada extremidade tubal e a superior extremidade uterina.



O ovário está preso ao útero e à cavidade pelvina por meio de ligamentos, cujo conjunto pode ser grosseiramente comparado aos cabos dos bondes aéreos, sendo o bonde, o ovário; o segmento do cabo que liga à parede pelvina é denominado ligamento suspensor do ovário e a porção do cabo que vai ter ao útero é o ligamento do ovário.


O ligamento suspensor do ovário estende-se da fáscia do músculo psoas maior à extremidade tubal do ovário, enquanto o ligamento próprio do ovário vai de sua extremidade uterina à borda lateral do útero, logo abaixo da implantação da base da tuba uterina.
E percorrendo o ligamento suspensor do ovário que a artéria e a veia ovárica irrigam esse órgão.


Na puberdade os ovários começam a secretar os hormônios sexuais, estrógeno e progesterona. As células dos folículos maduros secretam estrógeno, enquanto o corpo lúteo produz grandes quantidades de progesterona e pouco estrógeno. Esses hormônios transformam a “menina” em “mulher”.


Estruturas Internas dos Ovários





Fonte: NETTER, Frank H.. Atlas de Anatomia Humana. 2ed. Porto Alegre: Artmed, 2000






TUBAS UTERINAS

Tuba uterina é um tubo par que se implanta de cada lado no respectivo ângulo latero-superior do útero, e se projeta lateralmente, representando os ramos horizontais do tubo.

Esse tubo é irregular quanto ao calibre, apresentando aproximadamente 10cm de comprimento.

Ele vai se dilatando á medida que se afasta do útero, abrindo-se distalmente por um verdadeiro funil de borda franjada.

A tuba uterina divide-se em 4 regiões, que no sentido médio-lateral são: parte uterina, istmo, ampola e infundíbulo.



A parte uterina é a porção intramural, isto é, constitui o segmento do tubo que se situa na parede do útero.


No início desta porção da tuba, encontramos um orifício denominado óstio uterino da tuba, que estabelece sua comunicação com a cavidade uterina.


A istmo é a porção menos calibrosa, situada junto ao útero, enquanto a ampola é a dilatação que se segue ao istmo.

A ampola é considerada o local onde normalmente se processa a fecundação do óvulo pelo espermatozóide.

A porção mais distal da tuba é o infundíbulo, que pode ser comparado a um funil cuja boca apresenta um rebordo muito irregular, tomando o aspecto de franjas.


Essas franjas têm o nome de fímbrias da tuba e das quais uma se destaca por ser mais longa, denominada fimbria ovárica.


O infundíbulo abre-se livremente na cavidade do peritoneo por intermédio de um forame conhecido por óstio abdominal da tuba uterina.


A parte horizontal seria representada pelo istmo e a vertical pela ampola e infundíbulo.


Comumente o infundíbulo se ajusta sobre o ovário, e as fimbrias poderiam ser comparadas grosseiramente aos dedos de uma mão que segurasse por cima, uma laranja.


Estruturalmente a tuba uterina é constituída por quatro camadas concêntricas de tecidos que são, da periferia para a profundidade, a túnica serosa, tela subserosa, túnica muscular e túnica mucosa.


A túnica muscular, representada por fibras musculares lisas, permite movimentos peristálticos à tuba, auxiliando a migração do óvulo em direção ao útero.


A túnica mucosa é formada por células ciliadas e apresenta numerosas pregas paralelas longitudinais, denominadas pregas tubais.


A tuba possui duas funções:

Transportar o óvulo do ovário ao útero;

Local onde ocorre a fertilização do óvulo pelo espermatozóide.




Divisões da Tuba Uterina

Tuba uterina é um tubo par que se implanta de cada lado no respectivo ângulo latero-superior do útero, e se projeta lateralmente, representando os ramos horizontais do tubo.

Esse tubo é irregular quanto ao calibre, apresentando aproximadamente 10cm de comprimento.

Ele vai se dilatando á medida que se afasta do útero, abrindo-se distalmente por um verdadeiro funil de borda franjada.

A tuba uterina divide-se em 4 regiões, que no sentido médio-lateral são: parte uterina, istmo, ampola e infundíbulo.



A parte uterina é a porção intramural, isto é, constitui o segmento do tubo que se situa na parede do útero.

No início desta porção da tuba, encontramos um orifício denominado óstio uterino da tuba, que estabelece sua comunicação com a cavidade uterina.
A istmo é a porção menos calibrosa, situada junto ao útero, enquanto a ampola é a dilatação que se segue ao istmo.

A ampola é considerada o local onde normalmente se processa a fecundação do óvulo pelo espermatozóide.

A porção mais distal da tuba é o infundíbulo, que pode ser comparado a um funil cuja boca apresenta um rebordo muito irregular, tomando o aspecto de franjas.
Essas franjas têm o nome de fímbrias da tuba e das quais uma se destaca por ser mais longa, denominada fimbria ovárica.

O infundíbulo abre-se livremente na cavidade do peritoneo por intermédio de um forame conhecido por óstio abdominal da tuba uterina.

A parte horizontal seria representada pelo istmo e a vertical pela ampola e infundíbulo.

Comumente o infundíbulo se ajusta sobre o ovário, e as fimbrias poderiam ser comparadas grosseiramente aos dedos de uma mão que segurasse por cima, uma laranja.

Estruturalmente a tuba uterina é constituída por quatro camadas concêntricas de tecidos que são, da periferia para a profundidade, a túnica serosa, tela subserosa, túnica muscular e túnica mucosa.
A túnica muscular, representada por fibras musculares lisas, permite movimentos peristálticos à tuba, auxiliando a migração do óvulo em direção ao útero.

A túnica mucosa é formada por células ciliadas e apresenta numerosas pregas paralelas longitudinais, denominadas pregas tubais.
A tuba possui duas funções:


Transportar o óvulo do ovário ao útero;

Local onde ocorre a fertilização do óvulo pelo espermatozóide.



Divisões da Tuba Uterina



Fonte: NETTER, Frank H.. Atlas de Anatomia Humana. 2ed. Porto Alegre: Artmed, 2000.



ÚTERO


O útero é um órgão oco, impar e mediano, em forma de uma pêra invertida, achatada na sentido antero-posterior, que emerge do centro do períneo, para o interior da cavidade pelvina.

O útero está situado entre a bexiga urinaria, que esta para frente, e o reto, que esta para trás.


Na parte media, o útero apresenta um estrangulamento denominado istmo do útero.


A parte superior ao istmo recebe o nome de corpo do útero e a inferior constitui a cérvix (colo).

A extremidade superior do corpo do útero, ou seja, a parte que se situa acima da implantação das tubas uterinas, tem o nome de fundo do útero.




A cérvix do útero, é subdividida em duas porções por um plano transversal que passa pela sua parte media, que são as porções supravaginal e vaginal.

Esse plano transversal é representado pela inserção do fórnix da vagina, em torno da parte media da cérvix.

Com isso, a porção supravaginal da cérvix está dentro da cavidade peritoneal e é envolta pelo peritoneu, formando um bloco comum, para cima, com o istmo, corpo e fundo do útero, enquanto a porção vaginal da cérvix representando um segmento cilíndrico arredondado para baixo, que faz saliência no interior da vagina, ocupando o centro do seu fórnix.



No centro da extremidade inferior da porção vaginal da cérvix do útero, há um orifício denominado óstio do útero.

Sendo achatado no sentido antero-posterior, o útero apresenta uma face anterior que é denominada face vesical e outra posterior que é a face intestinal.


A face vesical é mais plana e a face intestinal e mais convexa.


As uniões laterais das duas faces, constituem as bordas do útero.

Na extremidade superior de cada borda implanta-se uma tuba uterina correspondente.


Entre uma tuba e a outra se situa o fundo do útero, cuja margem superior denomina-se borda superior.

O útero sendo um órgão oco, apresenta uma cavidade que é triangular de base superior, ao nível do corpo, e fusiforme no interior da cérvix, recebendo esta ultima parte de canal da cérvix.



Nos ângulos superiores da cavidade do útero, situam-se os óstios uterinos das tubas uterina correspondentes.

O óstio do útero, situa-se na porção vaginal da cérvix, estabelece a comunicação entre o interior do útero e o interior da vagina.



As paredes do útero são constituídas por camadas concêntricas, que da periferia para a profundidade, são as túnicas serosas ou perimétrio, tela subserosa, túnica muscular ou miométrio e túnica mucosa ou endométrio.


O perimétrio é representado pelo peritoneu visceral que recobre tanto a parte visceral como a intestinal do órgão ao nível das bordas laterais do mesmo, os dois folhetos expandem-se lateralmente para constituir os ligamentos largos do útero.


A tela subserosa é representada por uma fina camada de tecido conjuntivo quer se interpõem entre a túnica serosa e a túnica muscular.



O miométrio é formado por uma espessa camada de fibras musculares lisas que se distribuem, da periferia para a profundidade, em 3 planos: longitudinal, plexiforme e circular.

O endométrio forra toda a cavidade uterina.


Ao nível do corpo do útero, a mucosa se apresenta lisa, ao passo que na cérvix é muito pregueada, cujas pregas lembram as folhas de palma e por isso são chamadas de pregas espalmadas.

O endométrio papel muito importante por ocasião da gravidez.

O útero é mantido em sua posição por três ligamentos: ligamento largo do útero, ligamento redondo do útero e ligamento útero-sacral.


Posições do útero:


Normalmente o útero se apresenta em anteversoflexão; portanto, em anteversão e anteflexão.

Útero - Vista Superior




Fonte: NETTER, Frank H.. Atlas de Anatomia Humana. 2ed. Porto Alegre: Artmed, 2000.


Útero - Vista Anterior




Fonte: NETTER, Frank H.. Atlas de Anatomia Humana. 2ed. Porto Alegre: Artmed, 2000.


Útero - Vista Anterior



Fonte: NETTER, Frank H.. Atlas de Anatomia Humana. 2ed. Porto Alegre: Artmed, 2000.
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VAGINA

A vagina é um tubo músculo-membranáceo mediano, que superiormente insere-se no contorno da parte média da cérvix do útero e para baixo atravessa o diafragma urogenital para se abrir no pudendo feminino, cujo orifício chama-se óstio da vagina.


É o órgão copulador da mulher.

A vagina apresenta duas paredes, uma anterior e outra posterior, as quais permanecem acoladas na maior parte de sua extensão, representando uma cavidade virtual.

Superiormente a vagina se comporta como um tubo cilíndrico para envolver a porção vaginal da cérvix uterina, e inferiormente ela se achata transversalmente para coincidir com o pudendo feminino.

A cúpula da vagina é representada por um recesso que circunda a parte mais alta da porção vaginal da cérvix, recebendo a denominação de fórnix da vagina.

Em virtude de o útero estar normalmente em anteroversão, a parte anterior da vagina é curta e a posterior mais longa, do que resulta que a região posterior do fórnix vai mais alto ou mais profunda.

Na mulher virgem, o óstio da vagina é obturado parcialmente por um diafragma mucoso, denominado hímen.

Tipos de Hímens



Fonte: NETTER, Frank H.. Atlas de Anatomia Humana. 2ed. Porto Alegre: Artmed, 2000.
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Estruturalmente a vagina é constituída por uma túnica fibrosa, que envolve uma túnica muscular (fibras musculares lisas) e interiormente é revestida por uma túnica mucosa. Toda superfície mucosa é pregueada transversalmente, pregas essas conhecidas por rugas vaginais.


Vagina - Vista Lateral

Fonte: NETTER, Frank H.. Atlas de Anatomia Humana. 2ed. Porto Alegre: Artmed, 2000.

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Glândulas Vestibulares Maiores

São duas pequenas formações (0,5cm de diâmetro cada) situadas de um e de outro lado do orifício vaginal, em contato com a extremidade posterior de cada massa lateral do bulbo do vestíbulo. São arredondadas ou ovais e parcialmente sobrepostas posteriormente pelos bulbos do vestíbulo. Secretam uma substância rica em muco, que umedece e lubrifica o vestíbulo.



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ÓRGÃOS EXTERNOS

O pudendo feminino (vulva) constitui a parte externa dos órgãos genitais femininos.


Fundamentalmente ele é representado por uma abertura fusiforme de grande eixo antero-posterior, de bordas muito acidentadas, e situada no períneo, imediatamente por trás da sínfise da pube.

Constituindo como que uma moldura para essa abertura fusiforme, encontramos duas bordas salientes e roliças que descrevem um semi-arco de cada lado, de convexidade lateral, de convexidade lateral e que recebem o nome lábios maiores do pudendo.

Os lábios maiores unem-se anteriormente, nas proximidades da sínfise da pube, formando um ângulo agudo que se denomina comissura anterior.

O mesmo acontece posteriormente, no centro do períneo, constituindo a comissura posterior.

Por diante da comissura anterior dos lábios maiores do pudendo feminino e em relação com a sínfise da pube, há um acúmulo de tecido adiposo na tela subcutânea, determinando uma saliência a esse nível, elevação essa denominada monte da pube.


A cútis do monte da pube apresenta grande quantidade de pelos, os quais tornam-se mais escassos na região dos lábios maiores do pudendo.

A fenda antero-posterior que é determinada pelos dois lábios maiores recebe o nome de rima do pudendo.

O 1/3 anterior apresenta uma saliência triangular mediana de base posterior, chama-se glande do clitóris e o telhado cutâneo que recobre seria o prepúcio do clitóris.

O clitóris é uma miniatura do pênis masculino. Como este, é um órgão erétil. O clitóris é formado por um tecido esponjoso denominado corpo cavernoso, passível de se encher de sangue.

O corpo cavernoso do clitóris origina-se por dois ramos (direito e esquerdo) bastante longos, que se acolam medial e depois inferiormente aos ramos (direito e esquerdo) inferiores da pube, indo se unir ao nível do centro da sínfise da pube, constituindo o corpo do clitóris, o qual se dirige obliquamente para frente e para baixo, terminando numa dilatação que é a glande do clitóris.

Cada ramo do corpo cavernoso é envolto por um músculo isquiocavernoso.

Como dissemos, a prega cutânea que envolve o corpo do clitóris denomina-se prepúcio do clitóris.


Os 2/3 posteriores da área limitada pelos maiores são ocupados por uma outra formação fusiforme, porém menor.

Limitando esta área fusiforme menor encontramos de cada lado, uma prega laminar, que em conjunto constituem os lábios menores do pudendo feminino.

Os lábios menores são paralelos aos maiores, coincidindo na comissura posterior, mas unindo-se anteriormente, ao nível da glande do clitóris.

Cada lábio menor é semilunar, afilando-se nas extremidades.

O espaço (fusiforme) compreendendo entre os lábios menores, recebe o nome de vestíbulo da vagina.

Na profundidade da base de implantação dos lábios menores e portanto, de cada lado da parte mais alta do vestíbulo da vagina, encontramos uma outra formação esponjosa, denominada bulbo do vestíbulo.

Cada bulbo do vestíbulo (bulbo da vagina) é envolto pelo respectivo músculo bulbocacernoso.

Imediatamente por trás da extremidade posterior de cada bulbo do vestíbulo encontramos uma glândula esférica de tamanho aproximado ao de um grão de ervilha, denominada glândula vestibular maior. Os ductos dessas glândulas (direita e esquerda), vão se abrir na base do lábio menor correspondente.

Medianamente no vestíbulo da vagina, situam-se duas aberturas. Uma anterior, pequena, é óstio externo da uretra. A abertura mediana que se situa posteriormente, no vestíbulo da vagina, é o óstio da vagina.



Órgãos Genitais Femininos Externos
Fonte: NETTER, Frank H.. Atlas de Anatomia Humana. 2ed. Porto Alegre: Artmed, 2000.
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1 comentários:

Unknown disse...

Muito boa a explicação, de fácil entendimento estão de parabéns.

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