O ato de fumar não prejudica somente o fumante, também o não fumante é atingido pela fumaça. O fumante passivo pode desenvolver doenças como o que é narrado na reportagem abaixo que saiu no Caderno Vida do Jornal Zero Hora.
A exposição à fumaça do cigarro alheio pode aumentar o risco de desenvolver demência e outras alterações do sistema cognitivo, afirma um estudo publicado pelo British Medical Journal (www.bmj.com).
Pesquisas anteriores já tinham estabelecido um vínculo entre ser fumante e sofrer demência, e também foi comprovado que pode existir um risco para as funções cognitivas das crianças e dos adolescentes expostos à fumaça.
No entanto, o trabalho da Universidade de Cambridge (Reino Unido) é o primeiro a mostrar que existe uma relação entre o fumo passivo e o desenvolvimento de demência ou outros problemas neurológicos.
Os autores analisaram amostras de saliva de quase 5 mil adultos com mais de 50 anos que não eram fumantes, procurando rastros de cotinina, um produto da nicotina que pode ser encontrado na saliva até 25 horas após a exposição ao cigarro.
Com os resultados, os especialistas concluíram que o contato com a fumaça parece aumentar as probabilidades de desenvolver algum tipo de deficiência cognitiva.
A relação entre a exposição à fumaça e a deterioração das funções cognitivas poderia ser explicada pelo fato de que, como já foi comprovado, ser fumante passivo aumenta o risco de desenvolvimento de doenças cardíacas, e essas patologias são associadas com um maior risco de demência.
Leia mais: http://www.vivercomsaude.com/2009/02/o-fumo-prejudica-ate-o-nao-fumante.html#ixzz1fHHVNrLO
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