A importância da leitura

quinta-feira, 10 de novembro de 2011


A escrita é uma das formas que o homem moderno tem de se comunicar com os outros e até com ele próprio. Junto à escrita há a leitura e a interpretação de textos, os quais favorecem uma melhor disposição de palavras, enriquecendo os textos e transformando o mundo.

“A leitura propicia a ampliação de conhecimentos, a obtenção de informações básicas ou específicas, à abertura de novos horizontes para a mente, a sistematização do pensamento, enriquecimento do vocabulário...” (LAKATOS, 2005) Esta frase explica bem a dinâmica da leitura e nos remete a conclusões objetivas sobre a resposta que a leitura determina no nosso cotidiano.

Quando lemos aumentamos nosso conhecimento e, mediante uma troca de informações podemos comparar experiências, recriar idéias e, até mesmo, sonhar! Também, a leitura modifica nosso discurso, pois nos auxilia a exercitar a criatividade, a refletir mais sobre os fatos do cotidiano, aguçando, assim, nossas dúvidas e com elas nossas indagações e, conseqüentemente, as respostas.
Seqüencialmente a leitura, vem à escrita, ou mesmo, na mesma ordem.

Segundo Clarice Lispector “Escrevo porque à medida que escrevo vou me entendendo e entendendo o que quero dizer, entendo o que posso fazer. Escrevo porque sinto necessidade de aprofundar as coisas, de vê-las como realmente são...” e “Enquanto eu tiver perguntas e não houver respostas continuarei a escrever”.

Quando redigimos um texto, seja lá um poema, prosa, carta, redação ou até mesmo, lembretes, precisamos ter em mente um objetivo primordial: fazer com que o leitor compreenda o que se quer dizer. Para que isso aconteça, é necessário um pouco de gramática, concordância, vocabulário, um dicionário, enfim, subsídios para que seu texto seja interpretado.

Para que todos esses subsídios sejam postos em prática, o escritor precisará ter um computador no cérebro que processe tudo e disponibilize o texto. Nesse ínterim aparecem as dúvidas, já que nosso computador cerebral pode apresentar panes, logo surgem as aberrações ou textos insubstanciais.
É claro que não precisamos ter uma máquina superpotente no juízo para a produção de textos entendíveis. Hoje facilmente encontramos dicionários, livros, a própria internet com seus programas e aplicativos, entre outros, que nos auxiliam nas práticas diárias.

Mas, para que possamos utilizá-las, é preciso de uma certa habilidade e conhecimento.Um bom escrito, ou melhor, para ele tornar-se um bom escritor, precisou de um certo tempo, de uma constante leitura e dos primeiros textos. Logo, para que possamos escrever melhor, precisamos ler mais, indagar mais (como Clarisse Lispector faz!), pesquisar os sinônimos das palavras, utilizar um vocabulário moderno e arrojado, disciplinar-se quanto a melhor forma ou o melhor conteúdo e ter paciência, pois não será de uma hora para outra que seu pc cerebral vai absorver esse chip rapidamente, isso requer tempo! Um bom tempo.

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