Cálculo de medicamento

A maioria dos cálculos de medição podem ser resolvidos pela “regra de 3”.

Pode ser resolvido na maioria das situações,pela utilização da regra de três. Essa regra nos ajuda a descobrir o valor de uma determinada grandeza que está incógnita.

Normalmente temos 4 itens mas só sabemos 3, montamos a conta de jeito que conseguimos descobrir esse item desconhecido.

Uma regra de ouro é sempre usar os mesmo tipos de medida, se a prescrição está em micrograma e a apresentação está em grama, você vai precisar converter um dos dois para que fique no mesmo tipo do outro, ou deixa os dois em grama ou deixa os dois em micrograma, senão o resultado não vai dar certo.

Para aplicação da regra de três, são necessários algumas precauções prévias:
As grandezas proporcionais dos termos devem estar alinhadas e o raciocínio deverá ser encaminhado para se descobrir uma incógnita por vez.


A disposição dos elementos para regra de três deve ser da seguinte forma:

1ª linha -> colocar a informação
2ª linha -> colocar pergunta
Em uma ampola de dipirona tenho 2 ml de solução. Quantos ml de solução tenho em três ampolas?
1 ampola ----------------- 2ml
3 ampolas----------------- x
6 = x
x= 6
resposta: em 3 ampolas há 6ml de dipirona.
Prescrição Médica: Gentamicina 20mg IM
Tenho ampolas de 80mg/2ml

2ml ------------ 80mg
x ------------ 20mg
80x = 40
x=40/80
x= 0.5ml
Prescrição Médica: Cefalotina 600mg EV
Tenho frasco de 1g

10ml ------ 1000mg
x ------ 600mg
1000x= 6000
x= 6000/1000
x=6ml
Prescrição Médica: 50 gts de uma medicação X para um paciente internado, temos a disposição seringa de 10 ml. Como devo proceder ?

20 gotas---------1 ml
50 gotas--------- X ml
50=20x
20x=50
x= 50:20
x= 2,5
Devo aspirar 2,5 ml da medicação.
Prescrição Médica: 30UI de insulina, Tenho frasco com 100 UI/ml e
seringas de 3ml quanto devo aspirar?
100UI---------1 ml
30UI-------- X ml

30= 100x
100x=30
x=30:100
x= 0,3
Você vai apirar 0,3 ml na seringa de 3 ml.
Prescrição Médica: Insulina NPH 30U subcutânea.Quantos ml de insulina deverão ser administrados, sendo que na unidade temos insulina NPH 40U e a seringa é de 3ml.
40 IU ------------1 ml
30 UI------------ X ml
30=40x
40x=30
x=30:40
x= 0.75ml
Prescrição Médica:Insulina regular 12UI de 6/6horas.
Existe na instituição frasco insulina regular com 60 UI e seringa de 80 UI.
X= S.P
---------
F
x= 80x12
-----------
60
x= 960:60
x= 16UI
Quando usar a fórmula?
Vc usará a formula sempre que as Unidades coincidirem, ou seja; a prescrição, seringa e frasco serem em UI... quando a seringa forem em ml vc usará a regra de três tradicional.
Prescrição Médica:Insulina NPH 25 UI 1x ao dia.
Existe na instituição frasco de insulina NPH 100UI e seringa de 80 UI.
X=S.P:F
X=80.25:100
X=2000:100
X=20UI
Prescrição Médica: Ampicilina iv 1,5g de 12/12horas
Disponível na instituição 500mg H2O 10ml.
10ml------------500mg
x ------------- 1500mg
500x=15.000
x=15.000:500
x= 30ml
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cálculos de Permanganato de Potássio (KMnO4)

É um sal de manganês, de colocação roxo-escura, solúvel em água fria.
Tem ação antisséptica e antipruriginosa. Vem na forma de comprimidos de 100mg.
Indicações: Indicado no tratamento das infecções causadas por fungos e protozoários tais como Epystilis sp, Trichodina sp, Ichthyophthyrius sp “Doença dos Pontos Brancos” e Monogenéticos.
Sua diluição deve ser realizada conforme prescrição médica, podendo ser:
1:10.000   isto significa 1g de KMnO4 está para 10.000 ml de água.
1:40.000   isto significa 1g de KMnO4 está para 40.000 ml de água.

EXEMPLO
PM 2000ml (2L) de KMnO4 a 1:40.000
Tendo comprimidos / tabletes de 100mg.
Solução / ml      KMnO4
40.000   ------  1000mg
2000    --------  X
40000x = 2000 . 1000
x = 2.000000
----------------  =  50mg
      40000
Como os comprimidos já são de 100mg é só dividir para diluir.


 


01-Numa prescrição consta: KMnO4 banho com sol. 1:4000.
Quantos comprimidos de 100 mg será necessário para preparar 1 litro de solução?.
sol. 1:4000 => 1g de KMnO4 para 4000ml de agua
1g ------------4000ml -
x----------------1000ml
x=(1000 x 1) /4000 = 0,25 g
comprimidos de 100 mg = 0,1 g
1 comprimido---------0,1g
x comprimidos--------0,25 g
X = (1 x 0,25)/ 0,1 = 2,5 comprimidos




02-PM 1000ml  de KMnO4 a 1:40.000ml com comprimidos de 100mg.
Sabemos que se a solução é a de 1:40.000, temos 1000mg de permanganato em 40.000ml (40L) de água.
1º Passo - Calcular quantos mg de permanganato existem em 1000ml da solução pretendida:
1000 mg  -------  40.000ml
   x           -------  1000ml
40000x = 1000 . 1000
x= 1.000.000
----------------  = 25mg  em 1000ml
40.000

2º Passo - Calcular quanto do comprimido corresponde a 25mg
1cp  ---------  100mg
 X   ----------   25mg
100x = 1 . 25
100x = 25
x= 25
-------- = 0,25 cp  ou 1/4  do comprimido
100

3º Passo - Com a dificuldade de cortar o cp em quatro partes iguais, devemos preparar a solução na dosagem correta, diluindo o cp em 4ml de água destilada.

100mg do cp  --------  4ml
25mg do cp   --------   X ml
100x = 4 . 25
x = 100
----------  =  1 ml
100
X = 1ml da solução que é 25mg de KMnO4.
Resposta:
Para preparar a solução de KMnO4 colocaremos 1 ml da diluição do cp em 1000ml (1L) de água,
obtendo assim a solução de KMnO4 a 1:40.000 ml.





03- Preparar 1000ml Kmno4 a 1:40.000 a tablete de 100mg.

1000mg ----40.000ml
X --------------1.000ml

40.000x=1000.000

X=1000.000:40.000

X=25mg

Resposta: Fazer ¼ do comprimido.

04- Preparar 2000ml de Kmno4 a 1:4.000 partindo de uma solução a 5%.
1000mg-------4000ml
x----------------2000ml
4000x=2.000.000
X=2.000.000:4000
X= 500mg

eu tenho uma solução 5% ou seja,tenho 5g--------100ml,transformo grama para MG ( 5gramas=5000mg ).
5000mg-----100ml
500mg-------xml
x=10ml
Resposta: Devo utilizar 10ml da solução pronta a 5% em 2000ml de água.



05- Preparar 1litro de KMnO4 a 1:20.000, utilizando uma solução pronta a 2%

1000mg---------20l
   x     -------------1l
x=50m

2%=2g=2000mg
2000mg-------100ml
50mg-------------xml
x=2,5ml
Devo utilizar 2,5ml da solução a 2% em 1 l de água.



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01.No CTI,um paciente apresenta quadro de hipocalemia de 2,6mEq/l.
O médico prescreveu uma solução de 250 ml de soro fisiológico e 3gramas cloreto de potássio.No CTI,existem ampolas de 10ml a 10% de kcl.O volume de cloreto de potássio que deve ser acrescentado ao frasco de soro,em mililitros,é de:
A)   20
B)   30
C)   40
D)   50
E)   25

Valor klc varia de 3.5 a 5.5,primeiro precisamos saber quantas gramas temos em uma ampola 10%.

10% quer dizer que eu tenho 10gramas em 100ml.

10gramas-------------100ml
x-------------------------10ml

100x=100
X=100:100
X= 1grama

Se eu tenho 1 grama em 10 ml quantas em quantos ml vou ter 3 gramas?

10ml---------1grama
x---------------3gramas

1x=30
X= 30:1
X= 30ml




 
02-. No 1º dia de pós-operatório, foi prescrito a J.P.C. uma solução
de SG 5% - 500 mL com KCl" 19,1% - 10 mL, para correr
em 24 horas. Considerando que a Unidade só dispõe de
ampola de KCl" a 10% - 10 mL, o volume de KCl", em
mililitro (mL), a ser adicionado à solução de glicose,são?

(A) 21,2 mL
(B) 21,2 mL
(C)) 18,1 mL
(D) 19,1 mL
(E) 10,0 mL

KCL 19,1%
19,1grama----------100ml
x----------------------10ml
100x=191
X=191:100
X=1.91grama

KCL 10%
10gramas----------100ml
x----------------------10ml
100x=100
X=100:100
X= 1grama

10ml---------------1grama
x---------------------1,91grama
1x=19.1
X=19.1ml





03- Paciente precisa receber 120 mg de aminofilina diluída em 50 ml de SG 5%. Dispõe na unidade medicamento em ampolas de 10 ml a 2,4%. Para atender a prescrição deverá administrar de aminofilina a 2,4% ?

2,4% quer dizer que eu tenho 2,4gramas em 100ml

2,4 gramas ------------ 100ml
X -------------------------- 10

100x=24
X=24:100
X= 0,24grama

Numa ampola de aminofilina de 10ml 2,4% eu tenho 0,24 gramas mais prescrição setá em mg.

0,24 gramas=240mg,agora posso fazer conta:

10ml------------240mg
x------------------120mg

240x=1200
X=1200:240
X= 5 ml

Resposta: Vou diluir 5ml da ampola de aminofilina 10ml a 2,4% em 50ml sg5%.



04- Paciente internado no CTI,foi solicitado pelo intensivista que fosse iniciada infusão de dobuta 10 microgramas/kg/min.Quantos ml/h devemos iniciar está infusão?
Solução: Dobutamina 20ml com 250mg (2 ampolas) + SG5% 210ml
(solução 2:1). Peso do paciente 70kg.
A) 17ml/h
B) 10ml/h
C) 21ml/h
D) 23ml/h


SG5% 210ml + 40ml de dobutamina= 250ml com 500mg
Ou 250ml com 500.000µg
Se eu dividir 500mg pelos 250ml da solução eu tenho 2mg/ml
Ou 500.000:250= 2000 µg/ml.
1ml ---------- 2000µg
x-----------10µg
2000x= 10
X= 10:2000
X= 0.005
Em 0.005ml eu tenho 10µg

0.005 x 70kg x 60min = 21ml/h
resposta letra C.

---------------------------------------------
Existe uma fórmula também:
mg : kg: 60 x 1000= constante
Depois você pega essa constante e multiplica pelo gotejamento,você pode trabalhar tanto com mg ou µg.
Ou seja: 2000µg:70kg:60min x 1000= 476.1904 que é nossa constante
Ai você pega constante 476.1904x 21ml=9.999µg = 10µg

Fórmula: constante x velocidade de gotejamento= µg/kg/min
Na maioria das vezes colocamos o gotejamento na bomba infusora e raramente sabemos quanto de medicamento está se passando pois essa conta e normalmente feita pelo intensivista que só coloca na prescrição o ml/h...
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Sistemas de medidas

Unidades de medida ou sistemas de medida é um tema bastante presente em concursos públicos e por isto é mais um dos assuntos que trataremos no blog.

Para podermos comparar um valor com outro, utilizamos uma grandeza predefinida como referência, grandeza esta chamada de unidade padrão.

As unidades de medida padrão que nós brasileiros utilizamos com maior frequencia são o grama, o litro e o metro, assim como o metro quadrado e o metro cúbico.

Além destas também fazemos uso de outras unidades de medida para realizarmos, por exemplo a medição de tempo, de temperatura ou de ângulo.

Dependendo da unidade de medida que estamos utilizando, a unidade em si ou é muito grande ou muito pequena, neste caso então utilizamos os seus múltiplos ou submúltiplos. O grama geralmente é uma unidade muito pequena para o uso cotidiano, por isto em geral utilizamos o quilograma, assim como em geral utilizamos o mililitro ao invés da própria unidade litro, quando o assunto é bebidas por exemplo.
Múltiplos e SubmúltiplosOs múltiplos e submúltiplos mais frequentemente utilizados estão expostos na tabela a seguir:

Tabela de Múltiplos e Submúltiplos mais Utilizados das Unidades de Medida
Clique na imagem para aumenta-la.


Abaixo temos a tabela completa com todos os múltiplos e submúltiplos definidos:

Tabela Completa de Múltiplos e Submúltiplos das Unidades de Medida



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Utilização das Unidades de Medida

Quando estamos interessados em saber a quantidade de líquido que cabe em um recipiente, na verdade estamos interessados em saber a sua capacidade. O volume interno de um recipiente é chamado de capacidade. A unidade de medida utilizada na medição de capacidades é o litro.

Se estivéssemos interessados em saber o volume do recipiente em si, a unidade de medida utilizada nesta medição seria o metro cúbico.

Para ladrilharmos um cômodo de uma casa, é necessário que saibamos a área deste cômodo. Áreas são medidas em metros quadrados.

Para sabermos o comprimento de uma corda, é necessário que a meçamos. Nesta medição a unidade de medida utilizada será o metro ou metro linear.

Se você for fazer uma saborosa torta de chocolate, precisará comprar cacau e o mesmo será pesado para medirmos a massa desejada. A unidade de medida de massa é o grama.

Veja a tabela a seguir na qual agrupamos estas principais unidades de medida, seus múltiplos e submúltiplos do Sistema Métrico Decimal, segundo o Sistema Internacional de Unidades - SI:


Subconjunto de Unidades de Medida do Sistema Métrico Decimal







Clique na imagem para amplia-la.
            
Observe que as setas que apontam para a direita indicam uma multiplicação pelo fator multiplicador (10, 100 ou 1000 dependendo da unidade de medida), assim como as setas que apontam para a esquerda indicam uma divisão também pelo fator.

A conversão de uma unidade para outra unidade dentro da mesma grandeza é realizada multiplicando-se ou dividindo-se o seu valor pelo fator de conversão, dependendo da unidade original estar à esquerda ou à direita da unidade a que se pretende chegar, tantas vezes quantos forem o número de níveis de uma unidade a outra.


Exemplos de Conversão entre Unidades de Medida
Converta 2,5 metros em centímetros

Para convertermos 2,5 metros em centímetros, devemos multiplicar (porque na tabela metro está à esquerda de centímetro) 2,5 por 10 duas vezes, pois para passarmos de metros para centímetros saltamos dois níveis à direita. Primeiro passamos de metros para decímetros e depois de decímetros para centímetros:

2,5m x 10 x 10 =  250cm
Isto equivale a passar a vírgula duas casas para a direita.

Portanto: 2,5 m é igual a 250 cm


Passe 5.200 gramas para quilogramas

Para passarmos 5.200 gramas para quilogramas, devemos dividir (porque na tabela grama está à direita de quilograma) 5.200 por 10 três vezes, pois para passarmos de gramas para quilogramas saltamos três níveis à esquerda. Primeiro passamos de grama para decagrama, depois de decagrama para hectograma e finalmente de hectograma para quilograma:

5200g : 10 : 10 : 10 = 5,2kg
Isto equivale a passar a vírgula três casas para a esquerda.

Portanto:5.200 g é igual a 5,2 kg


Quantos centilitros equivalem a 15 hl?
Para irmos de hectolitros a centilitros, passaremos quatro níveis à direita. Multiplicaremos então 15 por 10 quatro vezes:

15hl x 10 x 10 x 10 x 10 = 150.000cl
Isto equivale a passar a vírgula quatro casas para a direita.

Portanto:150.000 cl equivalem a 15 hl.


Quantos quilômetros cúbicos equivalem a 14 mm3?
Para passarmos de milímetros cúbicos para quilômetros cúbicos, passaremos seis níveis à esquerda. Dividiremos então 14 por 1000 seis vezes:



Clique na imagem para amplia-la

Portanto: 0,000000000000000014 km3, ou a 1,4 x 10-17 km3 se expresso em notação científica equivalem a 14 mm3.


Passe 50 dm2 para hectometros quadrados
Para passarmos de decímetros quadrados para hectometros quadrados, passaremos três níveis à esquerda. Dividiremos então por 100 três vezes:

50dm² : 100 : 100 : 100 = 0,00005hm²
Isto equivale a passar a vírgula seis casas para a esquerda.

Portanto: 50 dm2 é igual a 0,00005 hm2



Equivalência entre medidas de volume e medidas de capacidade

Um cubo com aresta de 10 cm terá um volume de 1.000 cm3, medida esta equivalente a 1 l.
Como 1.000 cm3 equivalem a 1 dm3, temos que 1 dm3 equivale a 1 l.
Como 1 litro equivale a 1.000 ml, podemos afirmar que 1 cm3 equivale a 1 ml.
1.000 dm3 equivalem a 1 m3, portanto 1 m3 é equivalente a 1.000 l, que equivalem a 1 kl.


Exemplos de Conversão entre Medidas de Volume e Medidas de Capacidade
Quantos decalitros equivalem a 1 m3?
Sabemos que 1 m3 equivale a 1.000 l, portanto para convertermos de litros a decalitros, passaremos um nível à esquerda. Dividiremos então 1.000 por 10 apenas uma vez:

1000 l : 10 = 100 dal
Isto equivale a passar a vírgula uma casa para a esquerda.

Poderíamos também raciocinar da seguinte forma:
Como 1 m3 equivale a 1 kl, basta fazermos a conversão de 1 kl para decalitros, quando então passaremos dois níveis à direita. Multiplicaremos então 1 por 10 duas vezes:

1kl x 10 x 10 = 100 dal

Portanto:100 dal equivalem a 1 m3.


348 mm3 equivalem a quantos decilitros?
Como 1 cm3 equivale a 1 ml, é melhor dividirmos 348 mm3 por mil, para obtermos o seu equivalente em centimetros cúbicos: 0,348 cm³. Logo 348 mm³ equivale a 0,348 ml, já que cm³ e ml se equivalem.

Neste ponto já convertemos de uma unidade de medida de volume, para uma unidade de medida de capacidade.

Falta-nos passarmos de mililitros para decilitros, quando então passaremos dois níveis à esquerda. Dividiremos então por 10 duas vezes:

0,348ml : 10 : 10 = 0,00348 dl

Logo:348 mm3 equivalem a 0,00348 dl.



Dúvidas FrequentesNotei que com muita frequência esta página é acessada através do resultado de pesquisas semelhantes a estas nos sites de buscas:

Um metro cúbico equivale a quantos metros quadrados?
Converter medidas em decilitros para gramas.
Quantos litros cabem em um metro quadrado?
Como passar litros para milímetros?
Quantos centímetros lineares há em um metro quadrado?
Conversão de litros para gramas.
Um centímetro corresponde a quantos litros?
Como passar de centímetros quadrados para mililitros?
Quantos mililitros tem um centímetro?
Transformar m3 em metro linear.
Quanto vale um centímetro cúbico em gramas?
Você consegue notar algum problema nestas pesquisas?

O problema é que elas buscam a conversão entre unidades de medidas incompatíveis, como por exemplo, a conversão de metro cúbico para metro quadrado. A primeira é uma unidade de medida de volume e a segunda é uma unidade de medida de área, por isto são incompatíveis e não existe conversão de uma unidade para a outra.

Então todas as conversões acima não são possíveis de se realizar, a não que se tenha outras informações, como a densidade do material na última questão, mas isto já uma outra disciplina.

Acredito que a razão destas dúvidas é o fato de o estudante não conseguir discernir claramente o que são comprimento, área, volume e capacidade, por isto vou procurar esclarecer tais conceitos com maiores detalhes.


Comprimento

Vamos entender o que é uma medida de comprimento analisando o cubo ao lado.


Caso você não saiba ou não se lembre, as arestas de um cubo são as linhas originadas pelo encontro de suas faces.



Nosso cubo em estudo possui doze arestas, sendo onze pretas e uma vermelha.
Como todas as seis faces de um cubo são formadas por quadrados iguais, todas as suas arestas possuem o mesmo tamanho.

Pela figura identificamos que a aresta vermelha, e também as demais, já que são todas iguais, tem uma medida linear de 5 cm. Esta é a medida do seu comprimento.

Já que a aresta vermelha esta na posição vertical, podemos utilizá-la para medir a altura do cubo, ou seja, ele mede 5 cm de altura.

Utilizamos medidas de comprimento para a medição de alturas, larguras, profundidades. Como você pode notar, todos estes exemplos tem apenas uma dimensão. A aresta do cubo só tem uma dimensão, você tem como medir o seu comprimento, mas não a sua espessura, por exemplo.

Comprimentos são extensões unidimensionais.


Área ou Superfície
Agora o nosso cubo tem a sua face frontal em rosa.

Qual é a superfície desta face?

Quando falamos em superfície estamos falando em área.

Áreas são extensões bidimensionais, pois como podemos ver na figura, a face que estamos analisando possui uma altura de 5 cm e uma base, que por se tratar de um cubo, com a mesma medida.

Diferentemente da aresta que possui apenas uma dimensão, o seu comprimento, a área das faces possui duas dimensões, altura e base, por exemplo.

Como este cubo tem uma aresta de 5 cm, a área das suas faces será igual a 5 cm . 5 cm que é igual a 5² cm², igual a 52 cm², ou seja, 25 cm².

O expoente 2 do cm² indica que esta é uma unidade de medida com duas dimensões, portanto não é uma unidade de medida linear que possui apenas uma dimensão.


Volume e Capacidade
Agora o cubo está todo em rosa.

Qual é o volume deste cubo?

O volume é o espaço ocupado por um sólido. Normalmente para líquidos utilizamos o termo capacidade.

Nosso cubo possui altura, largura e profundidade, portanto, possui três dimensões.


Volumes são extensões tridimensionais. O volume do nosso cubo é obtido através do produto
 5 cm x 5 cm x 5 cm que é igual a (5 cm)³, igual a 5³ cm³ que resulta em 125 cm³.

O expoente 3 do cm³ nos diz que esta é uma unidade de medida com
, portanto não é uma unidade de medida linear que só possui uma dimensão, nem bidimensional que só possui duas.
Como unidades de capacidade também são unidades de volume, podemos estabelecer relações como, por exemplo, 1 cm³ equivale a 1 ml, o que nos permite transformações de unidade de medida de volume em unidades de medida de capacidade e vice-versa.

Conversões entre unidades de diferentes dimensões não são possíveis, por isto as conversões levantadas acima pelos internautas não são permitidas.
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Avaliação cabeça, pescoço e anexo


Inspeção e exame físico:
A inspeção e exame físico compreende no levantamento das condições globais do paciente, tanto físicas como psicológicas, no sentido de buscar informações significativas para a enfermagem que possam subsidiar a assistência a ser prestada ao paciente. No primeiro contato com o paciente faz-se uma inspeção geral em que o enfermeiro observa o estado aparente de saúde, nível de consciência, estado nutricional, hidratação, humor e tipo de fala.

Os passos propedêuticos a serem empregados no exame físico são inspeção, palpação, percussão e ausculta, passos estes que devem ser realizados a partir da utilização dos sentidos da visão, audição, tato e olfato. O conhecimento das características da superfície corporal, assim como a anatomia topográfica, nos permitirá reconhecer eventuais anormalidades durante a inspeção.

Durante a inspeção da cabeça, pescoço e anexos é utilizado o método de Inspeção, Palpação e Auculta. A palpação confirma dados da inspeção e permite a obtenção de novos indícios como alteração de textura, tamanho, forma, consistência, sensibilidade (tátil térmica e dolorosa), elasticidade, temperatura, posição e característica do órgão, resistência muscular, presença de massas e outros.

A inspeção ou exame físico do paciente deve ser iniciado preferencialmente no sentido céfalo-caudal, utilizando o método propedêutico para examinar as principais estruturas dessa região. O paciente deve ser colocado sentado. Contudo, a observação durante todo o procedimento é de fundamental importância para detectar sinais e sintomas que possam passar despercebidos.

Devemos saber o que coletar, porque coletar e como coletar os dados para obter resultados em nossas ações. A coleta de dados deve estar apoiada em um modelo assistencial que atenda o seu cliente para obter resultados favoráveis ao seu tratamento.

Os dados coletados são muito importantes, nos permite que sejam realizados os processos mentais de raciocínio que levam a estabelecimento de hipóteses diagnosticas que serão confirmadas mais tarde, através de exames específicos permitindo então denominar o diagnostico. A partir de denominação do diagnostico, poderemos então planejar a sua assistência, implementá-la e avalia-la.


Avaliação da cabeça.A cabeça posiciona-se na linha média do corpo e ereta. Problemas de desvio são comuns nos torcicolos, nos problemas de audição, estrabismos. Movimentos anormais mais frequentes são os tiques e os tremores.

O exame completo da cabeça compreende a avaliação do: crânio, face, olhos, nariz, boca e orelhas.
Um exame da cabeça e do pescoço funciona como revisão da integridade das estruturas anatômicas, que inclui a cabeça, olhos, orelhas, nariz, boca, faringe e pescoço (linfonodos, artérias carótidas, glândula tireoide e traqueia).

O profissional precisa ter boa compreensão de cada área anatômica e de sua respectiva função fisiológica normal. Para a avaliação da cabeça e pescoço utilizam-se os métodos de inspeção, palpação e auscultação, sendo que inspeção e palpação são, com frequência, executadas simultaneamente.

1 – Avaliação do Crânio
Na avaliação do crânio utiliza-se das técnicas de inspeção e palpação.
Verifica-se: Tamanho, forma, contorno que varia conforme biótipo e idade e couro cabeludo.
A inspeção e a palpação do crânio

O exame deve ser iniciado pela posição da cabeça, que deve estar ereta em equilíbrio, na linha média do tronco e sem movimentos involuntários ou tremores. As alterações da postura com inclinação para frente ou para trás, podem indicar doenças do pescoço ou das meninges. Já as alterações de postura com inclinação para o lado, pode indicar um determinado grau de perda auditiva ou visual unilateral ou torcicolo.

Alterações:
Macrocefalia - crânio anormalmente grande
Microcefalia - crânio anormalmente pequeno

As alterações de forma podem surgir devido a: aplicações de instrumentos no crânio ao nascimento da criança, doenças orgânicas como por exemplo sífilis e anemias hemofílicas congênitas.

Na inspeção e palpação dos cabelos é necessário observar distribuição, quantidade, sua presença ou sua ausência em locais incomuns para o gênero e para a idade – devem ser registradas, aspecto, queda, alterações de cor e consistência. Com relação a higiene, observar a presença de caspas e parasitoses.

A inspeção e palpação do couro cabeludo permitem o encontro de saliências (tumores, tumefações, bossas e hematomas), presença de abaulamentos ou retrações, pontos dolorosos, cicatrizes, lesões localizadas, cistos sebáceos e hematomas no couro cabeludo.


2 – Avaliação da FaceA Inspeção da face é realizada por meio da expressão, fisionômica, aparência e da simetria.
Através da expressão fisionômica podemos observar o estado de humor do cliente, como: a presença de tristeza, desanimo, dor, etc.

É importante observar alterações na forma da face, presença de lesões, manchas localizadas, presença, quantidade e aspecto de acnes, alterações na coloração e espessura da pele que possam indicar patologias como por exemplo:
Na icterícia apele apresenta alteração na coloração.

Em paciente renal que geralmente a face evidencia-se por meio de edema bipalpebral e pele pálida.
Manchas localizadas podem caracterizar algumas doenças como: o eritema nas regiões malares.
Queda de sombracelha pode indicar sífilis, hanseníase ou hipotireoidismo.

Através de manobras que testam a mímica facial, solicitando ao paciente para fechar os olhos, enrugar a testa, expor os dentes, entre outros movimentos. Quando o paciente apresenta dificuldade ou impossibilidade da realização de alguns movimentos podem indicar: Paralisia facial periférica e/ou central


3 – Avaliação dos OlhosO exame do olho abrange a avaliação de quatro áreas: acuidade visual, campos visuais, movimentos extra-oculares e estruturas externas. Devemos determina a presença de sintomas visuais que possam indicar a existência de distúrbios oculares específicos.

O exame dos olhos pode revelar afecções locais ou manifestações oculares de doenças sistêmicas como: sindrome ictérica, hipotireoidismo entre outras.

A linha dos olhos deve estar na mesma posição da linha da orelha. Uma alteração nessa posição pode indicar presença de síndrome.

Aspecto: devemos observar se os olhos estão simétricos, límpidos e brilhantes, pálpebras com oclusão completa, conjuntiva palpebral rósea e bulbar transparente, esclerótica branca e limpa, pupilas isocóricas, redondas e reativas à luz.

Devemos observar:
Pálpebras: na pálpebra o fechamento e abertura das pálpebras, observar se apresenta queda da pálpebra superior (ptose palpebral), midríase, retração de pálpebra superior, dor ocular/orbitária. Observar também se há presença de edema palpebral ou de processos inflamatórios, como o  Terçol, infecção de uma pequena glândula da pálpebra podendo ser interna o externo

Globo ocular: devemos verificar se há alteração na mobilidade do globo ocular, desvios (estrabismo), movimentos involuntários(nistagmo), observar se os olhos apresentam afundamento do globo ocular dentro da órbita, causado por desnutrição e desidratação.

Acuidade visual: redução ou perda da visão uni ou bilateral.
Conjuntivas: coloração e umidade, congestão ou presença de secreções muco purulentas. Observar se  ha presença de hemorragias subconjuntival.

Pupilas: deve ser observado o tamanho, simetria e reação a luz, elas devem ser esféricas negras e isocóricas e o diâmetro deve ser igual em ambos os olhos, quando o tamanho é desigual denominamos anisocoria. Quando há contração/diminuição da pupila denominamos: miose. Quando há aumento da dilatação/aumento da pupila denominamos: midríase.

Esclerótica: deve apresentar-se branca ou levemente amarelada na periferia.  Note que na icterícia de coloração amarelo forte é característica da hepatite ou da obstrução ou compressão dos ductos biliares.
Quando a esclerótida apresenta um arco esbranquiçado ao redor, denominamos de arco senil.

Córnea: deve ser transparente, observar a presença de lesões ulceradas ou opacificação, presença de catarata.

Observar sintomas gerais: dor ocular e cefaléia, sensações de corpo estranho, queimação ou ardência, lacrimejamento, sensação de olho seco, secreções, edema palpebral, blefarite (inflamação aguda ou crônica da borda da palpebral), arco senil(borda esbranquiçada) ou catarata, alteração na cor da esclerótica e da conjuntiva, diplopia (visão dupla), fotofobia e escotomas (mancha que encobre parte do campo visual).


4 – Avaliação do narizAntes de dar início aos procedimentos, é feita uma inspeção simples do nariz externo, narinas e vestíbulo para procurar desvios da linha média, sinais inflamatórios externos, luxações do subsepto, deformidades do septo nasal ou dermatoses vestibulares. Em seguida, é realizada a palpação com a finalidade de detectar pontos dolorosos.

Deve-se observar:A mucosa nasal e registrar sua coloração e a presença de edema e sangramento.
No septo nasal observar presença de desvios, inflamação, perfuração ou qualquer anormalidade.
Observar forma e tamanho que poderão estar alterados nos traumatismos, tumores ou doenças endócrinas.

Observar se apresenta corrimento e secreção muco purulenta, presença de inflamações, lesões, deformidades - congênitas ou adquiridas, desvio do septo ou do nariz, presença se sangue, presença de corpo estranho, crostas, se há presença de ressecamento, observar se as narinas estão dilatadas e se há sinais de sinusite ou rinite.

Observar o movimento das asas do nariz durante o movimento da respiração, o aumento dos movimentos pode indicar dispneia.

Devemos perguntar ao paciente se ele sente dor,
Se ele já sofreu algum tipo de traumatismo recente ou cirurgia no nariz,
Se inalou algum tipo de substancia ou fumaças, se sente dores nos seios paranasais,
Se o paciente tem algum tipo de alergia e se apresenta alterações no olfato.
perguntar ao paciente se ele tem hemorragia(epistaxe) e com que frequência,


5 – Avaliação da bocaO exame da boca é feito com a ajuda de uma espátula
É importante observar a coloração da cavidade oral, hálito e também lábios, gengiva, dentes e língua.

Lábios: - cor: palidez, cianose
- deformidades congênitas, adquiridas
- lesões
- fissuras
- aumento do tamanho ou edema
- presença de estomatite

Cavidade bucal: -mucosa oral

 língua: deve ser avaliada a partir do seu dorso, superfície rugosa, determinada pelas papilas e a coloração, se for rósea é normal, se estiver pálida pode apresentar anemia perniciosa. O tamanho também deve ser lavado em consideração, se estiver aumentada e exteriorizada pode indicar hipotireoidismo.

- dentes: são avaliados com relação ao formato, conservação, caries, mobilidade, quedas, presença de infecção ou uso de próteses.

- gengivas: observar alterações da coloração, presença de lesões, sangramento, hiperplasia, periodontite e outras possíveis alterações.
- pálato, amídalas
- cordas vocais
Dentes: observar quantidade, conservação, coloração, presença placa bacteriana e presença de próteses.

E para concluir observar lesões tumorais ou inflamatórias.
Verificar as amidalas e processos inflamatórios, como amidalites agudas, purulentos ou abcessos amidalianos.


6 – Avaliação da OrelhaA simetria da orelha pode evidenciar deformidades anatômicas, lesões traumáticas e até mesmo indicar síndrome.

Deve se observar se há presença de deformidades congênitas e adquiridas, lesões e secreções.
Na síndrome de down a orelha fica abaixa da linha dos olhos.
O diabetes pode favorecer infecções no aparelho auditivo

Devemos realizar a inspeção e palpação:
Da região do Processo mastoide:
atrás da orelha - uma estrutura do osso temporal.
Da trompa de Eustáquio: abaixo da orelha - que consiste em um canal que conecta a orelha média dos mamíferos à faringe, auxiliando, deste modo, na manutenção do equilíbrio da pressão do ar entre ambos os lados da membrana timpânica.
Da região Pré-auricular: a frente da orelha que antecede o pavilhão auricular, parte externa cartilaginosa do aparelho auditivo, ligada diretamente ao canal do ouvido externo.

Da glândula parótida: que é a maior das três glândulas salivares par. Situa-se na parte lateral da face, abaixo e adiante do pavilhão da orelha. À infecção da glândula parótida se dá o nome de parotidite.

Uma das causas mais comuns de infecção da glândula é através do vírus da caxumba.

 A inspeção e palpação dessas regiões é realizada com o intuito de verificar a presenças de lesões e inflamações.

O exame do conduto auditivo deve ser realizado com otoscópio ou especulo. Deve se tomar cuidado ao palpar ou introduzir o otoscópio. Através da inspeção podemos detectar presença de cerume, corpos estranhos, sangue, processos inflamatórios, equisema e furunculose. Devemos determinar a integridade das estruturas auriculares e a condição da audição

Distúrbios podem ser devido: A disfunção mecânica (cerume, ou corpo estranho);
Traumatismo (corpos estranhos, exposição aos ruídos, devemos procurar saber como o cliente faz a limpeza dos ouvidos, uma limpeza inadequada pode causar danos.);
Distúrbios neurológicos (danos no nervo auditivo);
Doenças agudas (infecções virais);
Doenças imunossupressoras, como diabetes mellitus, câncer, HIV.
Efeitos tóxicos de medicamentos.

Devemos observar se o paciente apresenta:- dor de ouvido (otalgia),- secreções mucosa, purulenta ou sangramento- tinido (zumbido nos ouvidos),
- vertigens,- alteração na audição.- utilização de aparelho auditivo
*anotar início e duração.
Observar comportamento indicativo de perda auditiva:
Ausência de resposta quando solicitado;
O uso tom de voz monótono ou alto.

Inspeção
Aurícula examinar:
tamanho, formato, coloração, lesões e massas;
Canal auditivo externo: examinar com o otoscópio presença de secreção, cerume impactado, inflamação, massas ou corpos estranhos;
Membrana timpânica: observar coloração, brilho, formato, posição, transparência, integridade e fibrose;

7– Avaliação do pescoçoO pescoço normalmente é cilíndrico e de contorno regular sem abaulamento ou retrações a posição fisiológica é mediana e acompanha o grande eixo da coluna. A mobilidade deve ser livre e indolor os batimentos artérias são rítmicos fortes, amplos, com movimentos de expansão e retração.

A avaliação do pescoço é composta por: inspeção, palpação, e auscuta.

Inspeção- Devemos observar o formato e o volume, - Posição,- Mobilidade, - Batimentos arteriais e venosos e Pele
Palpação- Musculatura,- Tireóide, - Glândulas salivar ( submandibular), - Parótida ( quando aumentada de volume), - Vasos
e Linfonodos
AuscutaDo trajeto dos vasos cervicais e área da tireóide

Na palpação dos linfonodos.pressione o pescoço a procura de gânglios observar(tamanho, consistência, mobilidade, sensibilidade e localização).
Devemos localizar os linfonodos: - pré- auriculares,- auriculares posteriores, - occipitais, - amigdalianos, - submandibulares, - submentonianos, - cervicais superficiais, - cadeia cervical posterio, - cadeia cervical profunda, - supraclaviculares

Avaliação dos linfonodosDurante a avaliação, expor o pescoço por completo
Deve se fazer a inspeção e palpação
A palpação deve ser através das polpas digitais e face ventral dos dedos médio, indicador, e anular.
Devemos nos posicionar na frente ou atrás do paciente
Observar o tamanho, a forma a delimitação se apresenta coalescência (junção de 2 ou mais gânglios)
Observar a consistência (duro ou mole) – com ou sem flutuação
Observar a sensibilidade (doloroso ou não)
Observar o estado da pele (sinais flogisticos – edema, calor e dor).

Glândula tireoidiana
A glândula tireóide normalmente não é visível, situa-se na frente do pescoço, entre a pele e a caixa vocal. Ela possui um lobo dereito e um lobo esquerdo com aproximadamente 5 cm de comprimento, unidos no meio.
A tireóide é pequena, lisa e sem nódulos.
Em pacientes magros é falcilmente palpável.
A tireóide se move sob os dedos a maneira que o paciente deglute.
O aumento da glândila tireóide pode indicar disfunção ou tumor da tireóide.
Devemos pedir que o cliente deglute um gole de água ou saliva, com a cabeça hiperextendida: É normal a glândula se deslocar para cima.
Devemos nos posicionar atrás do paciente, que deve estar sentado; Os dedos da mão esquerda devem empurrar a traquéia em direção ao lado direito. Com dedos da mão direita entre a traquéia e o esternomastóide, devemos pedir para o paciente deglutir e assim, sentimos a tireóide se mover.

Palpação da tireóideDevemos observar seu tamanho – consistência – sensibilidade – superfície – mobilidade.
A mão direita palpa e a esquerda desloca

Avaliação da traquéiaDevemos inspecionar e observar se há presença de desvio em relação a posição na linha média
Na palpação, devemos palpar o espaço entre a traqueia e o esternomastoide bilateral. Devem ser simétricos.

Artéria carótida
Inspeção:
Deve ser realizada a inspeção com o paciente de pé ou deitado.
Palpação do pulso carotídeo: pulso carotido direito e esquerdo é palpável com palpa do polegar esquerdo(ou dedo indicador e o médio esquerdo).
Importância: detectar estenose ou insuficiência da valva aórtica
Ausculta: para pesquisa de sopros.

Veia jugularInspeção do pulso venoso: devemos observar pulsações na base do pescoço, dependentes de modificação de volume nas veias jugulares internas.Refletem modificação de pressão no interior do átrio direito.
Importância: indicador da função cardíaca das câmeras direitas
Estado de turgência das jugulares externas: normal – tornam-se túrgidas apenas quando paciente está em decúbito.
Posição semi-sentada(45º) = ingurgitamento jugular
Causas de ingurgitamento: compressão da veia cava superior; insufuciência ventricular direita
 - Solicite ao paciente que gire o pescoço.
Observe a amplitude de movimentação com as seguintes manobras:  Tocar o tórax com o queixo, - virar a cabeça para ambos os lados, - Tocar cada orelha com o ombro, - Hiperextender a cabeça;
-A posição do pescoço deve ser vertical, é importante verificar alterações como inclinações devido a contraturas ou paralisias musculares.
- Observar presença de cicatrizes, lesões, nódulos ou tumorações.


A valiação de cabeça, pescoço e anexo a cima, foi elaborada para a realização do seminário que apresentamos ontem  26/03/2012.
Todos os direitos são reservados para os idealizadores e referencias citadas.

Referencias:
http://www.slideshare.net/bruxa9/semiologia-cabecaepescoco1
http://www.enfermagemesaude.com.br/guia-enfermagem/4293/exame-fisico-geral-realizado-pelo-profissional-enfermeiro
http://www.ebah.com.br/content/ABAAAAUCUAH/exame-fisico-enfermagem
http://www.slideshare.net/amandathome/semiologia-do-pescoo
http://pt.scribd.com/doc/61078396/semiologia-e-semiotecnica
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Comunicação como instrumento do enfermeiro

RESUMO:
A comunicação é um importante aspecto para se estabelecer o cuidado de enfermagem que vislumbra uma assistência de qualidade. Dessa forma a comunicação colabora para a promoção do cuidado emocional. Objetivamos com este estudo refletir sobre as interfaces do cuidado emocional ao cliente hospitalizado, vislumbrando a melhoria da qualidade da assistência de enfermagem. Esta reflexão originou-se das inquietações suscitadas pelo nosso cotidiano do trabalho e consultas à literatura vigente quanto às necessidades emocionais do cliente hospitalizado. Para prestarmos o cuidado emocional é necessário sermos bons ouvintes, expressar um olhar atencioso e tocar os nossos clientes, confortando e recuperando sua auto-estima.

 A partir de nossas reflexões consideramos que o cuidado emocional do cliente hospitalizado se faz de suma importância para a melhoria da qualidade de vida, não só do cliente, mas de sua família.


INTRODUÇÃO

O mundo globalizado de hoje, exige profissionais cada vez mais capacitados, principalmente, do ponto de vista tecnológico, exigindo atributos e conhecimentos dos trabalhadores para responder às demandas impostas pelas mudanças sociais e econômicas. Nesse contexto as interações pessoais acabam por assumir uma condição inferior. Estamos vivendo num mundo de poucas palavras, onde a imagem predomina, em uma cultura onde a razão se sobrepõe à emoção. A cada dia, visualizamos a valorização do ter e a deificação do ser (KEITH, 1999).
Englobado por essas reformulações econômicas, sociais e políticas, o setor saúde sofre os impactos dos ajustes macro-estruturais de busca da produtividade, tecnologia e qualidade dos serviços, exigindo novos atributos de qualificação dos profissionais de saúde. É a partir dessa premissa, e diante da nossa realidade enquanto atores do cenário do cuidado físico e mental, que reforçamos a importância de que seja discutido, entre os diversos profissionais de saúde ligados diretamente à assistência ao cliente, e aqui destacamos o enfermeiro, o cuidado emocional, resultando na busca do bem-estar e qualidade de vida do cliente (ALMEIDA & WITT, 2003).

Nessa realidade o enfermeiro deve buscar conhecimentos e processo instrucional para encontrar uma maneira de ação que torne, o cuidado de enfermagem mais humano. Pois, como agente de mudança, o enfermeiro de amanhã será diferente do de hoje, e o de hoje é diferente do de anos passados. Os novos horizontes da enfermagem exigem do profissional responsabilidade de elaboração de um cuidado holístico, devendo estar motivado para acompanhar os conhecimentos e para aplicá-los (TIMBY, 2001).
Uma das principais e mais comuns situações vivenciadas por enfermeiros é o cuidado prestado ao cliente submetido a internação hospitalar. Embora possa ser o cotidiano de milhares de enfermeiros, a experiência da internação hospitalar cria situações únicas de estresse não só para os clientes mas também para suas famílias. Vários pesquisadores têm documentado a repercussão dos níveis de estresse, ansiedade e angústia na evolução e prognóstico de um cliente, bem como no âmbito familiar (WRIGHT & LEAHEY, 2002; OUIMETTE et al, 2004; DOYLE et al, 2004; AHLBERG et al, 2004).

Na perspectiva do cliente que necessita de internação hospitalar esse processo é permeado pelo medo do desconhecido, como a utilização de recursos tecnológicos, muitas vezes invasivos, linguagem técnica e rebuscada, pela apreensão de estar em um ambiente estranho, e ainda pela preocupação com sua integridade física, em decorrência do processo patológico, motivo de sua internação hospitalar.
Assim, ao considerarmos o enfermeiro o profissional que permanece mais tempo ao lado do cliente, este deve ser o facilitador na promoção do bem-estar bio-psico-sócio-espiritual e emocional do cliente, conduzindo-o às melhores formas de enfrentamento do processo de hospitalização.
Consideramos relevante realizar uma reflexão sobre as interfaces do cuidado emocional ao cliente hospitalizado de forma a contribuir para a melhoria da qualidade da assistência de enfermagem, sob o prisma do processo de comunicação.
É importante salientar, que a reflexão aqui esboçada não permite a inferência de proposições gerais. Ela visa, no entanto, atrair a atenção para a questão acerca da assistência de enfermagem e as necessidades emocionais do cliente hospitalizado.

A COMUNICAÇÃO E O CUIDADO EMOCIONAL

O termo comunicar provêm do latim communicare que significa colocar em comum. A partir da etimologia da palavra entendemos que comunicação é o intercâmbio compreensivo de significação por meio de símbolos, havendo reciprocidade na interpretação da mensagem verbal ou não-verbal. FREIRE (1988, p. 65) afirma que “o mundo social e humano, não existiria como tal, se não fosse um mundo de comunicabilidade, fora do qual é impossível dar-se o conhecimento humano. A intersubjetividade ou a intercomunicação é a característica primordial deste mundo cultural e histórico”.
Partimos da premissa de que a comunicação é um dos mais importantes aspectos do cuidado de enfermagem que vislumbra uma melhor assistência ao cliente e à sua família que estão vivenciando ansiedade e estresse decorrentes do processo de hospitalização, especialmente em caso de longos períodos de internação ou quando se trata de quadros de doença terminal. Portanto, a comunicação é algo essencial para se estabelecer uma relação entre profissional, cliente e família. Nossa assertiva é corroborada por SARAIVA (1999), ao referir que algumas teorias afirmam que o processo comunicativo é a forma de estabelecer uma relação de ajuda ao indivíduo e à família.

Tratando-se do relacionamento enfermeiro-cliente, o processo de comunicação precisa ser eficiente para viabilizar uma assistência humanística e personalizada de acordo com suas necessidades. Portanto, o processo de interação com o cliente se caracteriza não só por uma relação de poder em que este é submetido aos cuidados do enfermeiro, mas, também por atitudes de sensibilidade, aceitação e empatia entre ambos.

O objeto de trabalho da enfermagem é o cuidado. Cuidado esse que deve ser prestado de forma humana e holística, e sob a luz de uma abordagem integrada, não poderíamos excluir o cuidado emocional aos nossos clientes, quando vislumbramos uma assistência de qualidade. Ao cuidarmos de alguém, utilizamos todos os nossos sentidos para desenvolvermos uma visão global do processo observando sistematicamente o ambiente e os clientes com o intuito de promover a melhor e mais segura assistência. No entanto, ao nos depararmos com as rotinas e procedimentos técnicos deixamos de perceber importantes necessidades dos clientes (sentimentos, anseios, dúvidas) e prestar um cuidado mais abrangente e personalizado que inclua o cuidado emocional.
SKILBECK & PAYNE (2003) conduziram uma revisão de literatura objetivando compreender a definição de cuidado emocional e como enfermeiros e clientes podem interagir para produzir relacionamentos de suporte emocional. As autoras relatam a ausência de uma definição clara do que venha a ser o cuidado emocional existindo variações na literatura quanto ao uso dessa terminologia ao referir-se como “cuidado emocional e apoio”, “cuidado psicológico” e “cuidado psicossocial”. Ao realizarem uma análise mais detalhada as autoras perceberam ainda que o cuidado emocional pode ter vários significados quando visto sob o prisma de diferentes marcos teóricos e contextos sociais, e, portanto a ausência de uma definição e significados próprios repercute na prática assistencial do enfermeiro.

Contudo, para a condução de nossa reflexão assumimos que o cuidado emocional é a habilidade de perceber o imperceptível (SÁ, 2001), exigindo alto nível de sensibilidade para as manifestações verbais e não-verbais do cliente que possam indicar ao enfermeiro suas necessidades individuais.
Portanto, consideramos que a promoção de um cuidado holístico que envolva as necessidades bio-psico-sócio-espiritual e emocional perpassa por um processo comunicativo eficaz entre enfermeiro-cliente. Todavia entendemos que o processo de comunicação se constrói de diferentes formas, e que para haver comunicação a expressão verbal (através do uso das palavras) ou não-verbal (a postura, as expressões faciais, gestos, aparência e contato corporal) de um dos sujeitos, tem que ser percebida dentro do universo de significação comum ao outro. Caso isso não aconteça, não haverá a compreensão de sinais entre os sujeitos, inviabilizando o processo comunicativo e conseqüentemente comprometendo o cuidado.
WALDOW (1999) deixa claro que o cuidar se inicia de duas formas: como um modo de sobreviver e como uma expansão de interesse e carinho. Assim, o primeiro faz-se notar em todas as espécies animais e sexos, e o segundo ocorre exclusivamente entre os humanos, considerando sua capacidade de usar a linguagem, entre outras formas, para se comunicar com os outros.

Para otimizar uma assistência mais holística a equipe de enfermagem pode estabelecer estratégias de cuidados para atingir seus objetivos. Contudo, ratificamos uma vez mais que a comunicação é o elemento chave para a construção de qualquer estratégia que almeje o cuidado emocional.
Alguns autores têm identificado que problemas de comunicação ou comunicação insatisfatória entre enfermeiro e cliente, - especialmente quando relacionados à clientes terminais -, devido ao medo da morte, ansiedade do enfermeiro sobre a habilidade do cliente de enfrentar a doença, falta de tempo, falta de treinamento de como interagir com estes clientes (WILKINSON, 1991), e ansiedade sobre as conseqüências negativas para os clientes (PARLE et al., 1997) têm repercutido no estabelecimento de uma melhor interação enfermeiro-cliente.
Portanto, se faz relevante que o enfermeiro possa submeter-se à treinamentos relacionados à habilidade de comunicação. HEAVEN & MAGUIRE (1996) e KRUIJVER et al (2001) realizaram uma sondagem pré-teste, concederam treinamento sobre habilidades comunicativas aos enfermeiros e realizaram um pós-teste. Ao final do estudo os autores identificaram que a habilidade de comunicação do enfermeiro melhorou de forma significativa após o treinamento. WILKINSON et al (1998 e 1999) e KRUIJVER et al (2001) encontraram que após um treinamento dessa natureza as enfermeiras melhoraram a avaliação dos problemas do cliente e do conteúdo emocional revelados pelo mesmo.

Além de uma educação continuada relacionada à comunicação sugerimos a visita diária de enfermagem como um importante artifício para identificar o nível de necessidade de segurança, amor, auto-estima, espiritualidade e bio-fisiológicas do cliente. É a partir da visita de enfermagem que o enfermeiro estabelece um processo de comunicação com o cliente possibilitando o esclarecimento de dúvidas quanto à evolução e prognóstico do cliente, aos procedimentos a serem realizados, normas e rotinas da instituição ou unidade de internação e estrutura física hospitalar, desempenhando um importante papel na redução dos quadros de tensão e ansiedade que repercutem no quadro clínico do cliente (OUIMETTE et al, 2004; DOYLE et al, 2004; AHLBERG et al, 2004).

Do contrário uma inviabilização do processo comunicativo na relação profissional-cliente, pode desencadear situações de estresse. SANTOS (1999) refere que os diálogos ocorridos junto à cama do cliente, repletos de termos técnicos, geralmente inacessíveis, são interpretados pelo cliente conforme seu conhecimento, e o impacto emocional da postura silenciosa de enfermeiros e médicos, podem agravar ainda mais o estado de ansiedade e tensão. Portanto, atitudes como estas devem ser evitadas durante toda a internação, na tentativa de minimizar seu impacto na qualidade assistencial do cliente no momento em que este se encontra mais fragilizado.
Destarte para uma melhor qualidade dos serviços de saúde é vital conhecer não só a visão do cliente mas também da família de forma a estarmos sensíveis para oferecer um cuidado que atenda às expectativas do cliente e da família diminuindo a repercussão do estresse e ansiedade no processo de hospitalização.
Segundo WRIGHT & LEAHEY (2002, 13) “a enfermagem tem um compromisso e obrigação de incluir as famílias nos cuidados de saúde. A evidência teórica, prática e investigacional do significado que a família dá para o bem-estar e a saúde de seus membros bem como a influência sobre a doença, obriga as enfermeiras a considerar o cuidado centrado na família como parte integrante da prática de enfermagem”.
A promoção do cuidado emocional tem alcançado resultados positivos na sobrevida do cliente. McCORKLE et al (1998) realizaram um estudo correlacionando os sintomas de estresse e as intervenções de cuidado do emocional. Os autores encontraram uma relação estatisticamente significante entre os sintomas e as intervenções revelando que os clientes que morreram mais precocemente foram aqueles que receberam menos intervenções de cuidado emocional.

A partir dessas evidências ratificamos a importância do cuidado emocional para a recuperação e sobrevida do cliente hospitalizado, todavia, não devemos nos esquecer em momento algum o cuidado técnico-científico. Na realidade, essas diferentes dimensões do cuidado devem caminhar juntas, se complementando harmonicamente.
Para prestarmos o cuidado emocional é necessário sermos bons ouvintes, expressando um olhar atencioso, tocando e confortando os nossos clientes, e recuperando sua auto-estima. Quanto aos efeitos comportamentais do tocar, olhar e do ouvir, estes apresentam contribuição essencial à segurança, proteção e auto-estima de uma pessoa. Segundo MONTAGU (1998), o tocar desenvolve ostensivas vantagens em termos de saúde física e mental.
Tocar alguém com a intenção de que essa pessoa se sinta melhor, por si só já é terapêutico, portanto o ato de tocar alguém é confortável e faz parte do cuidado emocional (SÁ, 2001).

CONSIDERAÇÕES FINAIS

A partir de nossas reflexões consideramos que o cuidado emocional ao cliente hospitalizado se faz de suma importância para a melhoria da qualidade de vida, não só do cliente, mas de sua família. Enfatizamos a importância da visita de enfermagem com uma abordagem sistematizada visando um atendimento holístico como uma oportunidade de promover o cuidado emocional. Essa sistematização do cuidado deve estar registrada, de forma a proporcionar uma comunicação efetiva entre os membros da equipe de saúde e a avaliação da eficácia do cuidado prestado ao cliente, contribuindo para um melhor nível assistencial.
Devemos enxergar o cliente hospitalizado como um ser complexo que possui necessidades no âmbito bio-psico-sócio-espiritual e emocional o qual se encontra fragilizado pela doença. Porém, essa pessoa ainda mantém a sua individualidade, e na maioria das vezes é capaz de decidir e/ou opinar sobre o cuidado a ser prestado. E os enfermeiros devem estar sensibilizados para perceber essa individualidade e as necessidades de cada um, facilitando assim seu processo de recuperação, diminuindo o tempo da internação e conseqüentemente os índices de infecção hospitalar.
Nessa perspectiva esperamos que esta reflexão seja mais um passo para a realização de muitas outras, além de estudos mais detalhados que contemplem o cuidado emocional em enfermagem aos diferentes tipos de clientes, contribuindo assim para a melhoria da qualidade da assistência de enfermagem.

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

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McCORKER, R. et al. The effects of home nursing care for patients during terminal illness on the bereaved’s psychological distress. Nursing Research, v. 47, n. 1, p. 02-10, 2004.
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TIMBY, B. K. Conceitos e habilidades fundamentais no atendimento de enfermagem. 6.ed. Porto Alegre: Artmed, 2001.
WALDOW, V. R. Cuidado humano: o resgate necessário. 2ª ed. Porto Alegre: Sagra Luzzato, 1999.
WILKINSON, S. Factors which influence how nurses communicate with cancer patients. Journal of Advanced Nursing. v. 16, n. 6, p. 677-688, 1991.
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WRIGHT, L. M.; LEAHEY, M. Enfermeiras e famílias: um guia para a avaliação e intervenção na família. 3ª ed. São Paulo: Roca, 2002.
Texto recebido em 20/04/2004.
Publicação aprovada em 31/08/2004
1.Enfermeira. Mestre em Enfermagem. Membro do grupo de pesquisa FAMEPE - Família: Ensino, Pesquisa e Extensão do Departamento de Enfermagem da Universidade Federal do Ceará. Contato: Rua Onofre S. Cavalcante, 254, casa 5, Bairro Cidade dos Funcionários. CEP 60834-450; Fortaleza – (CE) oriarte@uol.com.br ou oriaremon@hotmail.com
2.Enfermeira. Mestre em Enfermagem. Membro do grupo de pesquisa GRUPPS - Grupo de Políticas e Práticas de Saúde do Departamento de Enfermagem da Universidade Federal do Ceará. leilammp@bol.com.br
3.Enfermeira. Mestre em Enfermagem. Membro do grupo de pesquisa FAMEPE - Família: Ensino, Pesquisa e Extensão do Departamento de Enfermagem da Universidade Federal do Ceará. janainavictor@uol.com.br
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Sistema esquelético

Conceito de Sistema Esquelético:

O sistema esquelético é composto de ossos e cartilagens.


Conceito de Ossos: Ossos são órgãos esbranquiçados, muito duros, que unindos-se aos outros, por intermédio das junturas ou articulações constituem o esqueleto. É uma forma especializada de tecido conjuntivo cuja a principal característica é a mineralização (cálcio) de sua matriz óssea (fibras colágenas e proteoglicanas).

O osso é um tecido vivo, complexo e dinâmico. Uma forma sólida de tecido conjuntivo, altamente especializado que forma a maior parte do esqueleto e é o principal tecido de apoio do corpo. O tecido ósseo participa de um contínuo processo de remodelamento dinâmico, produzindo osso novo e degradando osso velho.

O osso é formado por vários tecidos diferentes: tecido ósseo, cartilaginoso, conjuntivo denso, epitelial, adiposo, nervoso e vários tecidos formadores de sangue.

Quanto a irrigação do osso, temos os canais de Volkman (vasos sangüíneos maiores) e os canais de Havers (vasos sangüíneos menores). O tecido ósseo não apresenta vasos linfáticos, apenas o tecido periósteo tem drenagem linfática.

No interior da matriz óssea existem espaços chamados lacunas que contêm células ósseas chamadas osteófitos. Cada osteófito possui prolongamentos chamados canalículos, que se estendem a partir das lacunas e se unem aos canalículos das lacunas vizinhas, formando assim, uma rede de canalículos e lacunas em toda a massa de tecido mineralizado.

Funções do Sistema Esquelético:

Sustentação do organismo (apoio para o corpo)
Proteção de estruturas vitais (coração, pulmões, cérebro)
Base mecânica para o movimento
Armazenamento de sais (cálcio, por exemplo)
Hematopoiética (suprimento contínuo de células sangüíneas novas)


É clássico admitir o número de 206 ossos.

Cabeça = 22
Crânio = 08
Face = 14

Pescoço = 8

Tórax = 37
24 costelas
12 vértebras
1 esterno

Abdômen = 7
5 vértebras lombares
1 sacro
1 cóccix

Membro Superior = 32
Cintura Escapular = 2
Braço = 1
Antebraço = 2
Mão = 27

Membro Inferior = 31
Cintura Pélvica = 1
Coxa = 1
Joelho = 1
Perna = 2
Pé = 26

Ossículos do Ouvido Médio = 3

Divisão do Esqueleto:

Esqueleto Axial - Composta pelos ossos da cabeça, pescoço e do tronco.

Esqueleto Apendicular - Composta pelos membros superiores e inferiores.

A união do esqueleto axial com o apendicular se faz por meio das cinturas escapular e pélvica.
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Ossos da Cabeça


Ossos da Cabeça humana por parte




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Trabalho cientifico e sua estrutura

Como organizar um trabalho cientifico


sumario

1. INTRODUÇÃO
2. CIÊNCIA
3. TIPOS DE CONHECIMENTOS
4. A IMPORTÂNCIA DA LEITURA
5. ELEMENTOS METODOLÓGICOS:
5.1. CITAÇÕES
5.2. NOTAS DE RODAPÉ
5.3. REFERÊNCIAS
6. LISTA DE ABREVIATURAS E SIGLAS CIENTÍFICAS
7. PESQUISA
8. TIPOS DE PESQUISA
9. CLASSIFICAÇÃO DAS FONTES
10. FONTES PRIMÁRIAS
11. FONTES SECUNDÁRIAS
12. INSTRUMENTOS DE COLETA DE DADOS
13. CONCLUSÃO
14. REFERÊNCIAS
ANEXO


1. INTRODUÇÃO

A metodologia para os trabalhos científicos é um assunto com o qual nos deparamos com freqüência, mas que causa inúmeros problemas e dúvidas com relação à forma de apresentação dos mais variados trabalhos que os alunos precisam fazer.
Tendo isso em conta, pretendemos mostrar, no decorrer desse curso, como os trabalhos deverão ser apresentados quanto à estrutura e formatação.
Visando atender o objetivo geral, que é proporcionar uma introdução sobre pesquisa, o presente curso foi estruturado em duas partes. Na primeira, os fundamentos, sobre os quais repousa o conhecimento científico, como conceitos, importância da leitura, os outros tipos de conhecimentos e os elementos metodológicos: citações, notas de rodapé e referências. Na segunda parte, conceitos relacionados diretamente com a pesquisa, instrumentos de coleta de dados e aplicabilidade de todo o conhecimento produzido no processo de pesquisa.


2. CIÊNCIA

Acumulação de conhecimento sistemático, ordenado, racional e comprovado;
Aperfeiçoamento constante do crescente acervo de conhecimento;
Preocupação em diferenciar os fatos gerais dos fatos comuns, através de experimentos e aplicabilidade na realidade;
Entendida como busca constante de explicações e soluções, de revisão e reavaliação de seus resultados e tem a consciência clara de sua falibilidade e de seus limites;
É uma busca constante e rigorosa que pretende aproximar-se cada vez mais da verdade através de métodos que proporcionam um controle, uma sistematização, uma revisão e uma segurança maior do que possuem outras formas de saber não-científicas;
É um processo dinâmico de construção de novos saberes e teorias.


3. TIPOS DE CONHECIMENTOS

Pelo conhecimento Homem penetra as diversas áreas da realidade para dela tomar posse.
Conhecer é uma relação que se estabelece entre o sujeito que conhece e o objeto conhecido. No processo de conhecimento o sujeito se apropria, de certo modo, do objeto conhecido.

3.1. CONHECIMENTO EMPÍRICO

Também chamado de vulgar, popular e senso comum, é o conhecimento do povo, obtido por acaso. Não tem método e é assistemático. É sensitivo e subjetivo.
O homem comum, sem formação, tem conhecimento do mundo material exterior e consciência de sua existência, mas não consegue entender a essência da realidade.
É um conhecimento que é passado de geração em geração pela linguagem que é transmitida de uma pessoa para outra ou pelo ato de imitar.

3.2. CONHECIMENTO CIENTÍFICO


É um tipo de conhecimento especializado e produzido com pesquisas e dedicação. O uso dos métodos permite uma “certeza” dos fatos estudados.
Caracteriza-se por ser racional, sistemático, claro, objetivo, verificável e aberto.

3.3. CONHECIMENTO FILOSÓFICO

O objeto de estudo da Filosofia é constituído de realidades mediatas, partindo da experiência e não experimentação.
A Filosofia é a busca por resposta do próprio espírito humano através de suas indagações, de interpretações a respeito de tudo aquilo que envolve o homem e sobre o próprio homem em sua existência concreta.
Caracteriza-se por ser racional (RAZÃO), sistemático, valorativo.

3.4 . CONHECIMENTO RELIGIOSO OU TEOLÓGICO

É o conhecimento revelado por dogmas, crenças e revelações divinas. É um conjunto de verdades a que os Homens chegaram mediante a aceitação dos dados de revelação divina. Os fatos são considerados verdades por uma explicação divina e sobrenatural. Caracteriza-se por ser indiscutível, infalível, sistemático.

4. A IMPORTÂNCIA DA LEITURA

Aprender a ler não é uma postura simples, requer uma postura crítica e uma disciplina intelectual. O importante é o aprendiz notar que cada nova leitura de um texto lhe permitirá desvendar novas significações, não detectadas nas leituras anteriores.
A leitura tem as seguintes finalidades:
Nem sempre a leitura tem o objetivo específico de adquirir conhecimento. A leitura pode ser casual, espontânea e quase um reflexo. Podendo, também, ter a finalidade de:
-Entretenimento – com o objetivo simplesmente de lazer ou diversão, um tipo de leitura mais rápida.
Ex: jornais, revistas, gibis.
- Informativa – tem o objetivo de agregar novos conhecimentos, aquisição de novos saberes.
Ex: revistas científicas, jornais, livros, monografias.
- Formativa – relacionada com a aquisição e/ou aplicação de conhecimentos, aquela que é indicada ao longo do processo de formação profissional.

Ex: livros e material técnico de cada área.


5. ELEMENTOS METODOLÓGICOS

A apresentação de trabalhos acadêmicos possui características específicas. A Associação Brasileira de Normas Técnicas – ABNT criou uma padronização para os trabalhos acadêmicos.
Os elementos metodológicos são divididos em:

5.1. Citações – é uma menção, no texto, de uma informação colhida em documentos pesquisados. A sua função consiste em sustentar o raciocínio do autor no decorrer do trabalho. O uso de citações enriquece o trabalho.

a. Citações Diretas – transcrição textual de parte da obra do autor lido e pesquisa.
b. Citações Indiretas – é aquela em que o aluno reproduz idéias e informações de um documento ou texto sem ser com as mesmas palavras do autor. Pode ser considerada como citação livre ou paráfrase. Nos dois casos o autor deverá ser citado.
Exemplo: Quando a citação tiver até três linhas, a citação ficará no próprio parágrafo em que for citada. Para diferenciar o seu texto da idéia do autor deverá usar aspas.

Essa condição relativamente crítica da economia brasileira em relação ao neoliberalismo, não consegue se sustentar, por um período mais extenso, ocorrendo, de maneira retardatária, no limiar dos anos 90, segundo Soares “o retorno à ortodoxia, acompanhado da onda neoliberal” (2001: p.154)

Exemplo: Quando a citação tiver mais de quatro linhas, deverá ter um recuo, não usar aspas, diminuir tamanho da fonte (10 ou 11) e o espaço será simples.

A degradação ambiental trará conseqüências desastrosas para o meio ambiente e a própria espécie humana. A questão da sustentabilidade deve ser pensada e refletida já, para que as futuras gerações possam usufruir dos mesmos recursos naturais das gerações atuais. (LIMA, 2005: p.57).

5.2. Notas de rodapé - são as que aparecem ao pé das páginas onde são indicadas. Servem para abordar pontos que não devem ser incluídos no texto para não sobrecarregá-lo.
Na utilização das notas de rodapé deve-se observar o seguinte:
a)A numeração das notas é seqüencial e em algarismos arábicos ao longo do documento;
b)O número é apresentado sobrescrito no texto e no inicio da nota;
c) O indicativo numérico é separado do texto da nota por um espaço;
d) A nota é escrita com tamanho da fonte menor que o texto (10 ou 11);
e) As notas de rodapé devem constar, sempre, na mesma página em que foi feita a chamada.
5.3. Referências - elemento obrigatório, que consiste em um conjunto padronizado de elementos descritivos retirados de um documento e que permite sua identificação individual, conforme a NBR 6023:2002, mesmo que esses elementos já estejam mencionados em notas de rodapé.

Para indicar a referência é necessário:
- autor(es)
- título da obra (em destaque)
- edição
- local
- editora
- ano de publicação.

Atenção: somente devem ser incluídos nas referências os documentos – livros, artigos, textos disponíveis na Internet – que tenham sidos consultados e citados no texto. Recomenda-se a utilização de ordem alfabética para a ordenação das referências ao final do trabalho e espaço duplo entre referências.


EXEMPLOS:

a) Com apenas um autor:
ANDRADE, Maria Margarida de. Introdução à Metodologia do Trabalho Científico. 5. ed., São Paulo: Ed. Atlas, 2001.


b) Com dois autores:
GOMES, Josir Simeone; SALAS, Joan M. Amat. Controle de Gestão. 2. ed., São Paulo: Ed. Atlas, 1999.

c) Com três autores:
SOUZA, Donaldo Bello de; SANTANA, Marco Aurélio; DELUIZ, Neise. Trabalho e Educação. Rio de Janeiro: Ed. Quartet, 1999.

d) Com mais de três autores
COSTA, Ana et. al. A Gastronomia Brasileira. 2.ed. São Paulo: Ed. Atlas, 2006.

e) Documentos eletrônicos com autoria:

ARRUDA, Maria Cecília Coutinho. Indicadores de Clima Ético nas empresas. Revista de Administração de Empresas, São Paulo, v.40, n.3, jul./set. 2000. Disponível em http://www.rae.com.br/rae/artigos-on-line.htm. Acesso em: 28 de set. 2001.


f) Documentos eletrônicos sem autoria:

LÍDERES do PT discutem em SP propostas do partido para 2002. JB Online, Rio de Janeiro, 28 de set. 2001. Disponível em www.jb.com.br. Acesso em 28 de set. 2008.

g) Publicações de jornais e revistas:

EMPRESÁRIOS da Argentina querem suspensão temporária do Mercosul. O Globo, Rio de Janeiro, 27 de set. 2008. Economia, p.28.

i) Quando o último sobrenome indicar parentesco (Júnior, Filho, Neto, Sobrinho), o penúltimo sobrenome acompanha.

ROCHA FILHO, Antônio. A Natureza Humana. 4. ed., São Paulo: Ed. Vozes, 1998.



6. LISTA DE ABREVIATURAS E SIGLAS CIENTÍFICAS


p. ou pág.
página

cap.
capítulo

Ilus.
ilustração

v.
volume

n.
número

Ed.
Editora

ed.
edição

idem
Do mesmo autor citado anteriormente

apud
Segundo, conforme, para, citado por

et. al. ou et. alli.
E outros

PIBIC PROGRAMA INSTITUCIONAL DE BOLSAS DE INICIAÇÃO CIENTIFICA

ABNT ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS

NBR NORMA BRASILEIRA REGISTRADA

ISBN IDENTIFICAÇÃO INTERNACIONAL DE LIVROS

ISSN IDENTIFICAÇÃO INTERNACIONAL DE PUBLICAÇÕES SERIADAS




7. PESQUISA

Pesquisa é a busca por resposta através de estudos, interpretações, comprovações e descobertas sobre determinado tema.
Pesquisar é buscar ou procurar resposta e/ou solução para determinado problema.
A pesquisa, porém, não é a única forma de obtenção de conhecimentos e descobertas.
A Ciência tem necessidade de produzir novas e novas pesquisas para o próprio desenvolvimento do ser humano em diversas áreas.



8. TIPOS DE PESQUISA


Segundo os objetivos as pesquisas podem ser:

a) Pesquisa exploratória – é aquela que se caracteriza pelo desenvolvimento e esclarecimento de idéias, com o objetivo de oferecer uma visão panorâmica, é uma primeira aproximação a um determinado fato ou acontecimento. Também, conhecida como pesquisa de base, pois oferece dados elementares que dão suporte para a realização de estudos mais profundos sobre o tema.
b) Pesquisa Descritiva – objetiva escrever as características de um objeto de estudo. Não estar interessada no porquê, nas fontes do fenômeno, preocupa-se em apresentar suas características.
c) Pesquisa Experimental – é aquela que se refere a um fenômeno que é reproduzido de forma controlada, submetendo os fatos às verificações, buscando, a partir daí, evidenciar as relações entre os fatos e as teorias.
d) Pesquisa Explicativa – pretende identificar os fatores que contribuem para a ocorrência e desenvolvimento de um determinado fenômeno. Buscam-se as fontes, as causas dos acontecimentos.

Segundo as fontes de informação:

a) De campo – ir a realidade para coletar informações e construir os aportes teóricos.
b) Laboratório – pesquisa verificável.
c) Bibliográfica – referencial teórico, revisão da literatura, conhecimento das teorias.
d) Documental – todas as informações de primeira fonte: documentos, registros, inventários.


9. CLASSIFICAÇÃO DAS FONTES

Chegando-se a uma biblioteca, como identificar as fontes bibliográficas indispensáveis para a elaboração de um trabalho?
A identificação das fontes bibliográficas pode ser iniciada pela consulta de obras que proporcionam informações sobre o assunto que se pretende investigar, como: livros, enciclopédia, revistas, manuais, dicionários.

As fontes bibliográficas compreendem diversos tipos de documentos:

a) Documentos Manuscritos: códices, apógrafos, autógrafos;
b) Documentos Impressos: livros, revistas, jornais, folhetos, catálogos, boletins, anuários, testos legais, processos, pareceres, correspondências publicadas etc;
c) Documentos mimeografados, xerocados, microfilmes, que reproduzem outros documentos: gravação de áudio e vídeo;
d) Mapas, esboços, plantas, desenhos, cartazes, fotográficos.

As fontes podem ser classificadas em:

a) LIVROS DE LEITURA CORRENTE: obras de literatura, em seus diversos gêneros (romance, poesia, teatro, etc.); obras de divulgação, que podem ser cientificas, técnicas e de vulgarização. As cientificas e as técnicas utilizam linguagem própria da ciência e destinam-se especialistas de cada área. As de vulgarização destinam-se ao publico não especializado na matéria.
b) LIVROS DE REFERÊNCIA: dicionários, enciclopédia e anuários são as principais obras d referencia informativa. Os de referencias remissivas são os catálogos das grandes bibliotecas e editoras, os boletins e jornais especializados.
c) PERIÓDICOS: as principais publicações periódicas são os jornais e revistas, de grande utilidade par a atualização de informações.
d) IMPRESSOS DIVERSOS: além de livros,, jornais e revistas, encontram-se em bibliotecas publicações do governo, boletins informativos de empresas ou de institutos de pesquisa, estatutos de entidades.
e) OBRAS DE ESTUDO: tratados, manuais, monografias, ensaios, conferencias, dissertações, teses etc.

10. FONTES PRIMÁRIAS

São constituídos por obras ou textos originais, material ainda não trabalhado, sobre determinado assunto. As fontes primárias, pela sua relevância, dão origem a outras obras.


11. FONTES SECUNDÁRIAS

Referem-se a determinadas fontes primárias, isto é, são constituídas pela literatura originada de determinadas fontes primárias e constituem-se em fontes das pesquisas bibliográficas. São obras que interpretam e analisam fontes primárias.



12. INSTRUMENTOS DE COLETAS DE DADOS


Cada pesquisa tem sua particularidade: sua metodologia, método, técnicas específicas que serão selecionadas e utilizadas de acordo com os objetivos da pesquisa.
Os instrumentos de pesquisas são os meios através dos quais se aplicam as técnicas selecionadas, atendendo às necessidades daquele caso particular.
Os instrumentos de pesquisa podem ser:

a) Questionário – é um conjunto de perguntas que o investigado responde, sem a necessidade da presença do pesquisador.

Para elaborar as perguntas de um questionário, é indispensável o investigador atentar para o fato em que o informante não poderá contar com explicações adicionais do pesquisador. Por isso, as perguntas devem ser muito claras e objetivas, podendo ser:

FECHADAS – são aquelas que indicam 3 ou 4 opções de resposta ou se limitam à resposta afirmativa ou negativa.
Ex. Você gosta de ler?

1. Sempre ( )
2. Nunca ( )
3. Às vezes ( )
4. Raramente ( )

ABERTAS – dão liberdade de resposta, proporcionam maiores informações. A dificuldade de questões abertas é a analise dos fatos, dificilmente podem ser tabuladas e precisam ser agrupadas.

Ex. Qual sua opinião a respeito dos escândalos de corrupção envolvendo os políticos brasileiros?



MISTAS – introduzem questões abertas, numa série de perguntas fechadas.

Ex. O que você pretende fazer no feriado?

1. Viajar ( )
2. Estudar ( )
3. Ficar em casa ( )
4. Outras atividades ( ) Quais?__________________________

b) Formulário – é constituído por uma série de perguntas, mas não dispensa a presença do pesquisador. É usado quando se pretende obter respostas mais ampla.

Algumas vantagens:
- pode ser aplicado a qualquer investigado;
- apresenta mais flexibilidade, adaptando-se a cada situação;
- possibilita a coleta de dados mais complexos;
- o próprio investigador preenche as informações.

c) Entrevista – constitui um instrumento de pesquisa eficaz na escolha de dados fidedignos para a elaboração de uma pesquisa. Podendo ser:

ESTRUTURADA – consiste em fazer uma série de perguntas seguindo um roteiro preestabelecido;
SEMI-ESTRUTURADA - consiste em uma conversação informal, que pode se alimentada por perguntas abertas, proporcionando maior liberdade para o informante.
NÃO ESTRUTURADA - quando o investigador sabe o que conversar com o entrevistado, mas não formulou nenhuma questão. Não demonstra organização.
Qualquer que seja o instrumento de pesquisa deve ser bem planejado e elaborado para que se atinjam os objetivos esperados.


ESTUDO DE CASO – é o tipo de estudo que privilegia um caso em particular, uma unidade significativa, considerada suficiente para análise de um fenômeno. É o momento de articular o que foi identificado na literatura e interpretar aquele caso específico.




13. CONCLUSÃO

O aluno, ao longo dos diferentes níveis de ensino, participará de várias situações do processo ensino-aprendizagem. E a experiência de vivenciar uma pesquisa, permitirá uma visão ampla de como funciona a realidade social e o mundo que o cerca.
Estudar permite ao ser humano desvendar conhecimentos e crescer mentalmente, pois o ser humano vai se diferenciar dos demais animais justamente pela capacidade de raciocinar.
É necessário entender e aproveitar todo momento que possibilite uma nova aprendizagem.
Pesquisar não é apenas definir o tipo de pesquisa e o instrumento de coleta, mas uma sistematização de todo processo de acumulação de conhecimento.
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